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Nunca vendi ou usei dados da Siri para criar perfis de marketing: Apple

A Apple esclareceu na quarta-feira que nunca vendeu os dados coletados por seu assistente de voz Siri nem os utilizou para criar perfis de marketing, poucos dias depois de resolver um caso em que enfrentou tais acusações.

A fabricante do iPhone pagou na semana passada US$ 95 milhões para resolver uma ação coletiva na qual os demandantes alegaram que ela gravava rotineiramente suas conversas privadas depois de ativarem a Siri involuntariamente e divulgaram essas conversas a terceiros, como anunciantes.

Os assistentes de voz normalmente reagem quando as pessoas usam “palavras quentes”, como “Ei, Siri”.

A empresa negou essas alegações e não as admitiu em seu acordo da semana passada, no qual dezenas de milhões de clientes da Apple podem receber até US$ 20 por dispositivo habilitado para Siri, como iPhones e Apple Watches.

“A Apple nunca usou dados da Siri para construir perfis de marketing, nunca os disponibilizou para publicidade e nunca os vendeu a ninguém para qualquer finalidade”, disse a Apple na quarta-feira.

A Apple divulgou o comunicado depois que usuários e comentaristas de redes sociais interpretaram o acordo como uma confirmação de que as alegações eram verdadeiras.

Em seu comunicado, a empresa com sede em Cupertino, Califórnia, disse que certos recursos exigem entrada em tempo real dos servidores da Apple e é somente nesses casos que a Siri usa o mínimo de dados possível para fornecer um resultado preciso.

“A Apple não retém gravações de áudio das interações da Siri, a menos que os usuários optem explicitamente por ajudar a melhorar a Siri e, mesmo assim, as gravações são usadas exclusivamente para esse propósito”, disse a Apple, acrescentando que continuará desenvolvendo tecnologias para tornar a Siri ainda mais privada. .

Um processo semelhante em nome dos usuários do Voice Assistant do Google está pendente no tribunal federal de San Jose, Califórnia. Os demandantes são representados pelos mesmos escritórios de advocacia do caso Apple.


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