Ministro das Relações Exteriores do Canadá não concorrerá para substituir Trudeau, cita ameaça tarifária dos EUA
Otava:
A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, anunciou na sexta-feira que não concorreria à corrida para substituir o primeiro-ministro Justin Trudeau, dizendo que queria se concentrar na ameaça representada pelas potenciais tarifas dos EUA.
Joly é o segundo peso pesado do gabinete, depois do ministro das Finanças, Dominic LeBlanc, a citar as suas responsabilidades oficiais como a razão para permanecer fora da corrida para se tornar líder do Partido Liberal, no poder.
“A realidade é que não posso fazer as duas coisas”, disse Joly aos repórteres antes de uma reunião para discutir medidas retaliatórias se o presidente eleito, Donald Trump, prosseguir com uma ameaça de impor tarifas.
“Meu trabalho é garantir que estamos prontos caso (ele) decida continuar com suas tarifas, e é por isso que tomei a decisão (de não concorrer)”, disse ela.
Trudeau, assolado por meses de disputas internas no partido por causa dos fracos números das pesquisas, disse na segunda-feira que renunciaria assim que o partido escolhesse um novo líder. O vencedor será anunciado no dia 9 de março.
O jornal Globe and Mail, citando fontes, disse que a ex-ministra das Finanças, Chrystia Freeland, e o ex-governador do Banco do Canadá provavelmente anunciarão em breve que concorrerão.
As sondagens indicam que quem quer que ganhe não será primeiro-ministro por muito tempo, dado o quão atrás os liberais estão em relação aos conservadores oficiais da oposição, após nove anos no cargo. A próxima eleição deverá ocorrer em algum momento de maio.
Outros membros do gabinete que ponderam uma candidatura incluem o Ministro da Inovação, François-Philippe Champagne, a Ministra dos Transportes, Anita Anand, e o Ministro dos Recursos Naturais, Jonathan Wilkinson.
(Esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é gerada automaticamente a partir de um feed distribuído.)