Enfermeira de origem indiana em estado crítico após paciente esfaqueá-la em hospital do Reino Unido
Londres:
Uma enfermeira de origem indiana, que foi esfaqueada por um paciente com uma tesoura num hospital do Reino Unido, está em estado crítico. Achamma Cherian, 57, foi submetida à ira injustificada de um paciente enquanto trabalhava na unidade médica de urgência do Royal Oldham Hospital, em Manchester, no sábado.
A enfermeira, que é mãe de dois filhos, permanece no hospital onde recebe tratamento para os ferimentos, que a polícia descreve como graves e “que se acredita terem mudado a sua vida”.
“Nossos pensamentos estão com a enfermeira enquanto ela continua a receber tratamento no hospital para seus ferimentos, e nossa prioridade continua sendo apoiá-la, sua família e seus colegas neste momento difícil”, disse o superintendente Matt Walker, de acordo com um relatório de BBC.
A polícia prendeu o acusado, Rumon Haque (37), do local por suspeita de tentativa de homicídio. Entende-se que ele atacou a Sra. Cherian enquanto estava sendo avaliada por volta das 23h30, durante aquele que é normalmente um dos turnos mais movimentados do hospital.
Haque, residente de Royton, em Oldham, compareceu ao tribunal de magistrados de Manchester na terça-feira e foi acusado de tentativa de assassinato da enfermeira e de posse de um artigo afiado em local público. Ele foi detido sob custódia após uma breve audiência e não foi solicitado a apresentar qualquer argumento.
Haque aparecerá em seguida no Manchester Crown Court em 18 de fevereiro.
De acordo com um relatório de O Guardiãoa equipe do hospital ficou “incrivelmente chocada e triste”.
“Nosso foco está em apoiar o colega envolvido e sua família… Nossos pensamentos também estão com os colegas e pacientes que estavam presentes no momento do incidente e para quem isso foi angustiante e assustador”, disse Heather Caudle, chefe de enfermagem oficial da Northern Care Alliance NHS Foundation Trust, que supervisiona o hospital Royal Oldham.
Ela disse que todos os serviços do hospital permaneceriam abertos e que a equipe continuaria a apoiar a polícia em sua investigação.
De acordo com um inquérito ao pessoal do NHS no ano passado, os profissionais de saúde enfrentam elevados níveis de violência física, com 13,7 por cento dos funcionários tendo sofrido pelo menos um incidente de violência física no ano anterior, aumentando para 27,6 por cento no caso do pessoal de ambulâncias.