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O ministro da extrema direita de Israel, Ben Gvir, diz que deixará o gabinete por causa do acordo de Gaza


Jerusalém:

O ministro da polícia de extrema direita israelense, Itamar Ben-Gvir, ameaçou na terça-feira deixar o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se ele concordar com um cessar-fogo em Gaza e um acordo de libertação de reféns que está sendo negociado nas negociações no Catar.

Ben-Gvir, cuja saída não derrubaria o governo de Netanyahu, instou o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, a juntar-se a ele numa última tentativa de evitar um acordo de cessar-fogo, que descreveu como uma capitulação perigosa ao Hamas.

“Esta medida é a nossa única oportunidade de impedir a execução (do acordo) e impedir a rendição de Israel ao Hamas, depois de mais de um ano de guerra sangrenta, na qual mais de 400 soldados das FDI (Forças de Defesa de Israel) caíram na Faixa de Gaza, e para garantir que suas mortes não sejam em vão”, disse Ben-Gvir no X.

Smotrich disse na segunda-feira que se opõe ao acordo, mas não ameaçou acabar com a coalizão de Netanyahu. Espera-se que a maioria dos ministros apoie o acordo de cessar-fogo faseado, que detalha a suspensão dos combates e a libertação de reféns.

Ben-Gvir repetiu as observações de Smotrich, que disse na segunda-feira que Israel deveria continuar a sua campanha militar em Gaza até a rendição completa do grupo militante palestino Hamas, cujo ataque de 7 de outubro de 2023 causou a guerra.

Cerca de 1.200 pessoas foram mortas no ataque do Hamas a Israel em 2023 e mais de 250 outras foram feitas reféns, de acordo com cálculos israelenses.

Desde então, mais de 46 mil pessoas foram mortas em Gaza, segundo autoridades de saúde palestinianas, com grande parte do enclave devastado e a maior parte da sua população deslocada.

Os Estados Unidos, o Catar e o Egito têm mediado um acordo de cessar-fogo e os acordos podem ser iminentes, disseram autoridades.

Algumas famílias de reféns opõem-se ao acordo porque temem que o acordo faseado que está a tomar forma verá apenas alguns dos restantes 98 reféns libertados e outros deixados para trás.

Sucessivas pesquisas mostraram amplo apoio entre o público israelense a tal acordo.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)


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