EUA querem assentos para África no Conselho de Segurança da ONU – com uma ressalva
Assentos no Conselho de Segurança da ONU sem poder de veto são “um insulto”, argumenta o ex-diplomata africano Arikana Chihombori.
A pressão dos EUA para criar assentos para a África no Conselho de Segurança da ONU – sem poder de veto – é “um insulto a 1,4 bilhão de africanos”, argumenta a ex-embaixadora da União Africana nos EUA, Arikana Chihombori-Quao.
Desde a criação da ONU em 1945, os Cinco Permanentes (China, Rússia, França, Reino Unido e EUA) mantiveram o direito de bloquear qualquer resolução do Conselho de Segurança. Outros países foram autorizados a se juntar ao Conselho, mas apenas temporariamente, e sem veto.
Chihombori diz ao apresentador Steve Clemons que isso equivale a “convidar a África para a mesa e depois pedir que ela permaneça em silêncio”.