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Pesquisa: Os nativos digitais da Nova Zelândia preferem apoio presencial à saúde mental

Apesar de terem crescido com a tecnologia e a Internet, os jovens da Nova Zelândia expressaram uma forte preferência pela ajuda pessoal no que diz respeito à sua saúde mental.

Uma pesquisa liderada pela Universidade de Otago, Wellington, explorou as opiniões de pessoas com idades entre 15 e 30 anos sobre suporte digital de saúde mental.

DESCOBERTAS

Uma pesquisa foi realizada online em 2022 e coletou respostas completas de 1.471 participantes.

Descobertas publicado na Health Expectations mostrou que quase metade dos participantes (44%) procurou apoio de saúde mental online, principalmente através de websites.

“[T]hey expressou um forte sentimento a favor do apoio presencial e da necessidade de confiabilidade, suporte e mensagens personalizadas e de alta qualidade, seja pessoalmente ou digitalmente”, disseram os pesquisadores.

Outros os procuraram assistindo a vídeos em uma plataforma popular de compartilhamento de vídeos, usando rastreadores de humor móveis ou fazendo consultas por vídeo com um profissional.

Outra descoberta interessante foi que os participantes consideraram o aconselhamento por texto e os chatbots os menos úteis. “[A]Embora mais pessoas tenham conversado com um chatbot ou usado aconselhamento por texto ou aplicativos de autoajuda, eles foram considerados menos úteis. Os chatbots foram considerados menos úteis”, compartilhou a líder do estudo, Sue Garrett, em um comunicado à mídia.

Entretanto, o estudo também observou um grande interesse entre os participantes em procurar apoio para a saúde mental através da audição de podcasts. “[P]os odcasts também podem ser uma nova área de apoio a ser explorada para este grupo populacional”, disseram os pesquisadores como parte de sua conclusão.

POR QUE ISSO IMPORTA

No mesmo ano do inquérito acima referido, o Inquérito de Saúde da Nova Zelândia relatou que quase um quarto dos jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 21 anos enfrentavam níveis elevados ou muito elevados de sofrimento psicológico no meio de uma pandemia global.

A digitalização do apoio ajudou a expandir o acesso aos cuidados de saúde numa altura em que as restrições sociais eram aplicadas para evitar a propagação da doença mortal COVID-19. Por exemplo, o Ministério da Saúde da Nova Zelândia lançou um portal online de Acesso e Escolha programa, que fornece serviços primários de saúde mental e dependência.

Na realização de intervenções digitais, uma abordagem personalizada – particularmente a concepção conjunta com indivíduos-alvo – foi sugerida na investigação da Universidade de Otago, Wellington.

“Os suportes digitais também precisam ser transparentemente confiáveis ​​e confiáveis, e as preocupações de segurança precisam ser tratadas de forma clara e eficaz”, acrescentou.

A MAIOR TENDÊNCIA

A preferência por cuidados de saúde mental presenciais também se alinha com Assistência médicaAs recentes descobertas do estudo, que mostraram que as consultas presenciais dominam “esmagadoramente” os cuidados primários na era pós-pandemia. As opções de telessaúde também perderam popularidade na Nova Zelândia.

Como parte da recalibração da sua agenda de cuidados de saúde, o governo da Nova Zelândia retirou recentemente o financiamento para serviços de telessaúde gratuitos, incluindo o Covid Healthline, fornecido pelo NZ Telehealth Forum. Algum financiamento para iniciativas de saúde digital, incluindo iniciativas importantes como Hiratambém foram chamados a pagar atualizações em TI de folha de pagamento.

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